sexta-feira, 29 de junho de 2012

librería al aire libre

«Esta librería al aire libre fue nombrada Bookyard y la construyó el artista italiano Massimo Bartolini para el festival de arte TRACK: A Contemporary City Conversation en la ciudad de Ghent, Bélgica. Los visitantes eran invitados a leer los libros que se encontraban en los estantes y a llevarse cualquiera que les gustara a cambio de una pequeña donación. Ojalá que vacíen la librería antes de que comiencen las lluvias.»

Através de DFACTO

el poder de los libros

Através de Cultura Ciudad de México no Facebook

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Ad Libitum – apresentação


Dia 5 de julho, apresentação de AD LIBITUM, de Urbano Oliveira, 
numa edição Musipalco e Livro de Autor.

Palácio Foz, Restauradores, às 18h

«Este livro foi escrito assim: a bel-prazer.(...) Os assuntos soltos que se seguem, com doses quanto baste de optimismo possível e de algum humor, são abordagens breves e simples à música e à musicalidade da vida. Como se fosse convosco em viagem, a conversar informalmente sobre as minhas experiências e memórias.» (do Preâmbulo)

«Urbano Oliveira é um músico experiente, talentoso e com largo conhecimento do mundo. Enriqueceu, ao longo dos anos, a sua experiência musical com a reflexão sobre os mistérios, virtudes e potencialidades da linguagem musical, e isso está bem patente neste livro que é também um exercício de vida e de memória.» (José Jorge Letria, na contracapa)

O lucro da venda desta edição reverte a favor da Instituição Particular de Solidariedade (IPSS) "Refúgio Aboim Ascensão", fundada em 1933, em Faro.


Hoje: lançamento da LITRO



 
Lançamento da edição da revista literária britânica LITRO com textos de autores brasileiros.
Quarta-feira, 27 de junho, 18h30, Fundação Biblioteca Nacional (Rua México s/n)
Debate com:
Amy Webster, da London Book Fair
Sophie Lewis, editora
João Paulo Cuenca, escritor
Sérgio Rodrigues, escritor e jornalista

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Como funciona a ficção - James Wood




James Wood é publicado pela primeira vez no Brasil pela Cosac Naify. Notabilizado por seus ensaios na revista The New Yorker e professor de crítica literária na Universidade de Harvard, Wood aborda, numa prosa inteligente e aguçada, os mecanismos, procedimentos e efeitos da construção narrativa. A representação do real na literatura é o eixo central da análise de Wood, que questiona os limites entre artifício e verossimilhança na ficção. Em dez capítulos, elementos fundamentais do texto ficcional são discutidos pelo autor: o personagem, o foco narrativo, o estilo.

A partir de vasto e diversificado repertório literário – de Henry James a Flaubert, de Tchekhov e Nabokov a Beatrix Potter e John le Carré –, este livro “perspicaz e cheio de achados”, nas palavras de Milton Hatoum, traz análises reveladoras e acessíveis mesmo àqueles que desconhecem os rudimentos da crítica literária. Referência fundamental para escritores em formação, professores de literatura, e todos que se interessem pelo mundo das letras.



VEJA MAIS no site da COSAC NAIFY

quinta-feira, 14 de junho de 2012

James Joyce

James Joyce (Dublin, 2 Fev. 1882 - Zurique, 13 Jan. 1941)

download gratuito de Ulysses: AQUI 

«Um homem sai de casa pela manhã, cumpre com as tarefas do dia e, pela noite, retorna ao lar. Foi em torno desse esqueleto enganosamente simples, quase banal, que James Joyce elaborou o que veio a ser o grande romance do século XX.
Inspirado na Odisseia de Homero, Ulysses é ambientado em Dublin, e narra as aventuras de Leopold Bloom e seu amigo Stephen Dedalus ao longo do dia 16 de junho de 1904. Tal como o Ulisses homérico, Bloom precisa superar numerosos obstáculos e tentações até retornar ao apartamento na rua Eccles, onde sua mulher, Molly, o espera. Para criar esse personagem rico e vibrante, Joyce misturou numerosos estilos e referências culturais, num caleidoscópio de vozes que tem desafiado gerações de leitores e estudiosos ao redor do mundo.» (cont. no site da Companhia das Letras)

Sobre a nova edição de ULYSSES pela Companhia das Letras:



A propósito, ainda, de Joyce e de Ulysses, ler o texto de Alexandra Lucas Coelho publicado no seu blogue Atlântico Sul: Ulysses no Rio (ou o dia seguinte)

cuidado com os anglicismos

Do blogue do Sérgio Rodrigues na Veja online:

«Prezado Sérgio, gostaria de saber se procede a lenda de que o termo "mala direta" advém da tradução tosca da expressão em inglês "direct mail". Tremo só de pensar!» (consulta de um leitor)
Caro Fernando, espero que a tremedeira passe logo, mas não se trata de lenda: é mesmo de uma tradução desajeitada do inglês que vem a expressão “mala direta”. De onde mais seria? Quase todo o léxico da publicidade e do marketing que foi sendo acrescentado ao nosso vocabulário ao longo do século 20 tem matriz anglófona, mais precisamente americana – como, aliás, essas próprias atividades. A tecnologia (quase escrevi know-how) vai na frente, as palavras seguem.
Sim, também acho levemente embaraçoso que “mala direta” – que o Houaiss define como “comunicação seletiva de uma empresa com os clientes habituais ou potenciais de seus produtos ou serviços, feita por meio de remessa postal de impressos (folhetos, cartas-circulares, catálogos etc.)” – seja um exemplo de tradução preguiçosa do inglês. Numa versão mais cuidadosa, direct mail deveria ter virado “correio direto” ou “correspondência direta”, não “mala direta”.
Por que não virou? ....... Ler todo o artigo AQUI

quarta-feira, 13 de junho de 2012

as dicas de Jack Kerouac para escritores

Belief & Technique
For Modern Prose
by Jack Kerouac

List of Essentials

  1. Scribbled secret notebooks, and wild typewritten pages, for yr own joy
  2. Submissive to everything, open, listening
  3. Try never get drunk outside yr own house
  4. Be in love with yr life
  5. Something that you feel will find its own form
  6. Be crazy dumbsaint of the mind
  7. Blow as deep as you want to blow
  8. Write what you want bottomless from bottom of the mind
  9. The unspeakable visions of the individual
  10. No time for poetry but exactly what is
  11. Visionary tics shivering in the chest
  12. In tranced fixation dreaming upon object before you
  13. Remove literary, grammatical and syntactical inhibition
  14. Like Proust be an old teahead of time
  15. Telling the true story of the world in interior monolog
  16. The jewel center of interest is the eye within the eye
  17. Write in recollection and amazement for yourself
  18. Work from pithy middle eye out, swimming in language sea
  19. Accept loss forever
  20. Believe in the holy contour of life
  21. Struggle to sketch the flow that already exists intact in mind
  22. Dont think of words when you stop but to see picture better
  23. Keep track of every day the date emblazoned in yr morning
  24. No fear or shame in the dignity of yr experience, language & knowledge
  25. Write for the world to read and see yr exact pictures of it
  26. Bookmovie is the movie in words, the visual American form
  27. In praise of Character in the Bleak inhuman Loneliness
  28. Composing wild, undisciplined, pure, coming in from under, crazier the better
  29. You're a Genius all the time
  30. Writer-Director of Earthly movies Sponsored & Angeled in Heaven
Tirei DAQUI 
depois de ler ESTE ARTIGO

segunda-feira, 11 de junho de 2012

impressão à antiga



Anna Dantes e Carlito Azevedo criaram o selo Pipa Livros, da Dantes Editora, dedicado a obras pequenas (nas dimensões e na tiragem) totalmente confeccionadas em gráficas da zona portuária. O título de estreia, a novela “Haikus”, do argentino César Aira, teve seus 400 exemplares de pouco menos de 50 páginas impressos na tradicional Gráfica Marly, instalada há mais de seis décadas num sobrado ao pé do Morro da Conceição. A capa foi feita em serigrafia na Alternativa, na Rua do Livramento. Os fotolitos vieram da Sol & Ação, na Rua Leandro Martins. E a costura ficou a cargo da PRJ, um dos vários estabelecimentos que fazem a pequena Rua do Propósito, na Gamboa, ser conhecida no meio como “Shopping das Gráficas”. O livro e o selo serão lançados na sexta-feira, dia 15, às 19h, na Gráfica Marly (Ladeira Felipe Neri 11).


Através do Globo online: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2012/06/09/livros-moda-antiga-449553.asp

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Os Buddenbrook


Terminei ontem de ler o livro de Thomas Mann, Os Buddenbrook. Com pena de ter chegado ao ansiado fim. Pena porque esse sentimento sempre me ocorre quando estou a terminar uma leitura de que gostei e que já fazia parte dos meus dias. Ansiado fim porque desejava concluir, afinal, o ciclo deste livro e pensar sobre ele. E há muito que pensar, pois trata de questões sempre atuais, naquele tempo ou neste que vivemos.

O interesse particular por este livro e por outros que virão em breve está na sequência de um estudo sobre o século XX - mais exactamente fim do XIX, início do XX até aos anos que se seguem à II Grande Guerra. Relacionar Literatura e História é o que mais me interessa no momento.

Devo dizer que no primeiro terço do livro fui quase displicente na leitura, porque a mim tudo me soava essencialmente descritivo – embora as descrições de T.M. nunca sejam inocentes, e eu sabia disso.  Mesmo assim, só a partir de certa altura é que comecei a perceber: havia ali pelo menos duas ou três entre as principais personagens que eram na verdade muito mais que elas mesmas e que estavam destinadas a uma crescente complexidade enquanto representantes de um mundo que com elas também terminava. Novos tempos estavam a abrir caminho porque precisavam vir.

(E mais uma vez constato: como me faltam conhecimentos de História! E como são essenciais para se perceber qualquer coisa.)

«Que razões poderão levar um leitor do século XXI a interessar-se por Os Buddenbrook, cento e dez anos decorridos sobre a data da sua primeira publicação?» - lê-se no Posfácio da edição portuguesa. Esta é uma pergunta que fica inteiramente respondida quando viramos a última página do livro, quando acabamos de acompanhar o desmoronamento de Thomas Buddenbrook e de um mundo que já não tem como se sustentar. Quando, perplexos, assistimos ao fim dos gestos vazios, repetitivos, obsessivos e inúteis «que traduzem o empobrecimento de uma vida interior, sacrificada às mãos da prosperidade e dos sucesso mercantil». Thomas, que ao longo da história é forçado a se defrontar consigo mesmo através do irmão, Christian, e depois do filho, Hanno, é o representante da terceira geração de uma família bem estabelecida na cidade de Lübeck, no Norte da Alemanha. Nele «começam a insinuar-se os primeiros movimentos pendulares de uma tensão muito cara ao autor: a oscilação contrapontística entre a realidade burguesa, pragmática e implacável, e a vida, mais profunda, do espírito».

Uma palavra à excelente tradução de Gilda Lopes Encarnação, tradutora premiada, que nos faz degustar cada frase.

Edição da Dom Quixote
em Abril de 2011
638 páginas


«Thomas (sentado) e o irmão Heinrich Mann numa fotografia tirada por volta de 1900. Nesta altura Heinrich tinha já publicado pelo menos dois livros, enquanto Os Buddenbrook de Thomas estava prestes a sair.

Thomas Mann ganhou repercussão internacional, aos 26 anos, com Os Buddenbrook, sua primeira obra. Fortemente inspirado na história de sua própria família, o romance foi lido com especial interesse pelos leitores de Lübeck que descobriram ali muitos traços de personalidades conhecidas. A publicação deste livro valeu a Thomas Mann uma reprimenda de um tio, que o acusou de ser um "pássaro que emporcalhou o próprio ninho". » (Wikipédia)

Prémio Nobel de Literatura de 1929.




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