domingo, 11 de março de 2012

Pensamentos Imperfeitos | D. João VI e o Brasil



Publicado originalmente por Rubem Fonseca em 16/07/2008.
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D. JOÃO VI E O BRASIL


1– ABERTURA.
Mapa da Europa. Câmera faz uma panorâmica que mostra os mapas de Portugal, Espanha, França e Inglaterra. Depois se fixa em Portugal.

Corte.


2 – LISBOA.
Mapa antigo da cidade. Várias pinturas e gravuras de Lisboa (por exemplo, "Rocio", do gravador Zuzarte). Finalmente a câmera se fixa sobre gravura do castelo de Mafra. A gravura funde-se com uma tomada do próprio castelo. A câmera faz uma lenta incursão em torno do castelo. Câmera se aproxima do portão principal.


3 – INTERIOR DO CASTELO DE MAFRA.
Steadycam caminha pelos corredores do castelo até chegar à uma porta onde está postado um homem de idade madura, cabelos grisalhos, vestido com uma libré da epóca. Ele vai narrar a história

Narrador:

"Meu nome é José Joaquim, sou criado de Sua Alteza há vários anos. Antes, servi a sua excelência a rainha D. Maria I, que me pediu, após a morte de D. José que cuidasse do seu outro filho, D. João."

(Gravuras de D. Maria I, D. José e D. João, ainda novos, todas com legendas)

José Joaquim:

"Fiquei muito triste quando D. Maria enlouqueceu. Ela era muito boa para os criados, todos gostavam dela, até a princesa Carlota Joaquina gostava dela."

(Gravuras de Carlota Joaquina)

José Joaquim:

"Sim, admito que a princesa é uma mulher que não prima pela beleza, é também muito geniosa, e me parece que nunca deixou, em seu coração e em sua alma, de ser uma espanhola. Mas a princesa tem sofrido, injustamente, insultos e calúnias, chamam-na de a Bruxa de Córdoba, criticam-na porque gosta de andar a cavalo e de praticar a dança andaluza, todo e qualquer pretexto é usado para vilipendiá-la. Alguém inventou, e os tolos acreditam, que no dia do casamento com D. João ela o teria mordido na orelha com violência. Eu assisti toda a cerimônia, no ano de 1785, e nada disso aconteceu."

(Gravuras, do casamento de D. João com a princesa Carlota Joaquina, gravuras do casal etc.)

José Joaquim:

"Com a interdição da rainha Dona Maria I, e a morte de D. José, herdeiro do trono, D. João passou a ser o príncipe Regente de Portugal."

(Gravura de D. Maria, a Louca. Gravura de D. José)


(Aparece na tela a data: 1807)


José Joaquim (ainda na porta da sala de reunião do castelo de Mafra):

"Neste momento, no interior desta sala, Sua Alteza o Príncipe Regente D. João, despacha com d. Rodrigo de Souza Coutinho e com d.Antonio Araújo de Azevedo, que conduzem negociações diplomáticas com a França e a Inglaterra."

(José Joaquim abre os braços demonstrando certo desconsolo)

"Portugal, infelizmente, deixou de ser uma das duas nações mais poderosas da Europa – a outra era a Espanha, que também teve a mesma má sorte. França e Inglaterra ocuparam nossos lugares e lutam para ver qual das duas pode assumir uma posição hegemônica no continente. A Inglaterra domina os mares, desde que destroçou a marinha de guerra francesa na batalha de Trafalgar. Mas o exército de Napoleão controla o território europeu. Napoleão invadiu a Suíça, a Itália, a Alemanha, a Polônia, destronando monarquias e criando reinos para os quais nomeia para administrá-los parentes e apaniguados."

(Câmera faz uma panorâmica sobre gravura de Debret com imagem de Napoleão à cavalo discursando para a tropa após a vitória sobre a Áustria.)


4 – INTERIOR DA SALA DE REUNIÃO EM MAFRA.
Vemos em volta de uma mesa D. João e os dois diplomatas, d. Rodrigo e d. Antonio.

(Atores devem representar D. João, d. Rodrigo e d. Antonio, todos vestidos de acordo com a época)

D. João:

"Sei que enfrentamos uma situação extremamente difícil. A nossa adesão é considerada vital para ingleses e para franceses. Os ingleses necessitam preservar a relação com as nossas colônias e os franceses precisam de nós para estrangular a economia inglesa. Pelo que ouvi dos vossos relatos, creio que foram esgotados todos os recursos para mantermos uma neutralidade que nos seja favorável. Tanto a Inglaterra quanto a França fazem exigências que não podem ser atendidas com a urgência por eles pretendida."

D. Antonio:

"Realmente, a nossa situação é muito ingrata. O tratado de Santo Ildefonso entre a França e a Espanha ainda agravou mais nossos problemas. O governo francês quer impor o fechamento dos portos lusitanos aos navios ingleses, aqui e além mar. E ainda que os bens dos súditos ingleses em território português sejam seqüestrados, do contrário seremos invadidos por tropas franco-espanholas."

D. João:

"Seqüestrar os bens dos ingleses em nossa terra? Eu não podia permitir tal coisa."

D. Antonio:

"As tropas de Junot já invadiram Portugal."

D. João:

"Hoje à tarde tenho uma reunião com o Conselho e vou falar da minha decisão de trasladar o governo e a família real para o Brasil. O Brasil será a sede do reino português."

D. Rodrigo:

"Alteza, a posteridade o verá como o estadista de visão que decidiu criar um poderoso império na América do Sul, estável e duradouro, preservando assim a nação portuguesa e o trono dos Bragança. Será uma atitude de grande sabedoria e nobreza."

D. João:

"A idéia pode sugerir uma conotação de fuga e abandono?"

D. Rodrigo:

"De maneira alguma. Mas sabemos que os invejosos sempre assacam difamações e calúnias contra os poderosos. Todavia, cedo ou tarde, não importa quanto tempo transcorra, vão compreender que sua decisão demonstrou uma visão política extraordinária e a posteridade lhe fará justiça."


5 – Gravuras da família real no cais de Belém embarcando para o brasil, com legenda explicativa. Gravuras das tropas de Junot invadindo Portugal, com legenda explicativa. Gravura da Bahia, como a de Pierre a. Vander, com legenda.

José Joaquim:

"Eu acompanhei sua Alteza em sua viagem ao Brasil. Depois de quase dois meses no mar, em 22 de janeiro de 1808 D. João chegou finalmente às terras do novo império que pretendia criar. Por coincidência, Salvador, na baía de Todos os Santos, uma das primeiras cidades que nós, portugueses, havíamos fundado no novo mundo."

(Se possível uma tomada "live" da baía de Todos os Santos sendo contemplada pelo narrador José Joaquim. Caso necessário, usar recursos de computação)

José Joaquim (contemplando a baía de Todos os Santos):

"Não muito distante daqui, em Porto Seguro, no ano de 1500, aportaram as naus de Pedro Álvares Cabral, o navegador português que descobriu as terras do Brasil.

(Gravura de Cabral e de suas naus, com legendas)

José Joaquim:

"Da Bahia fomos para o Rio de Janeiro, onde D. João estabeleceu a sede da Monarquia."

(Gravuras do Rio na época. Tomada de José Joaquim contemplando a baía de Guanabara, tendo ao fundo o Pão de Açúcar. Trucagem de computador, se necessário)

José Joaquim:

"Sua Alteza desde logo revogou o regime de colônia em que o país vivia. Foram abolidas, uma atrás da outra, as velhas engrenagens da administração colonial, e substituídas por outras já de uma nação soberana. Caíram as restrições econômicas e passaram para o primeiro plano das cogitações políticas do governo os interesses do país. Foram esses os efeitos diretos e imediatos da chegada da Corte ao Brasil. Isso tudo graças à visão de Sua Alteza o príncipe Regente."


6 – PAÇO REAL, LARGO DO CARMO, RIO DE JANEIRO.
(Verificar pinturas ou gravuras disponíveis)

José Joaquim (numa porta fechada):

"D. João está reunido com o Ministério que acabou de formar. Dizem que é composto por homens ainda mais competentes e obos do que os do Ministério que tinha em Lisboa."


7 – PAÇO DA CIDADE.
(Câmera percorrer as gravuras do Paço da Cidade. (Gravura da FBN – Fundação Biblioteca Nacional, e outras que disponíveis)

D. João está reunido com o Ministério, que acaba de organizar, em torno de uma mesa larga. Entre os novos ministros, vemos d. Rodrigo de Souza Coutinho e d. Antonio Araújo de Azevedo.

D. João:

"Todos os senhores sabem que pretendo fundar no Brasil um novo Império. Para isso precisamos organizar um governo de homens competentes e dedicados. Conto com todos os senhores. É preciso que se organizem tribunais, sem ordem um país não pode crescer e tornar-se forte. Assim, estou determinando que se organizem o Desembargo do Paço, que será a instância legal superior, e a Intendência-Geral de Polícia da Corte e do Estado do Brasil, cujas instruções deverão ser obedecidas por todas as autoridades do país. Um Conselho da Fazenda passará a administrar as atividades da Fazenda, da Alfândega, da Intendência da Marinha e dos Armazéns Gerais. Estou criando ainda o Banco do Brasil, para tornar mais expedito o atendimento dos interesses do comércio. E será constituída, por decreto que assinarei nesse momento, a Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação do Brasil. Será também estabelecida a Impressão Régia, para a publicação de todas as obras produzidas neste país. Para tanto já temos os prelos. (D. João vira-se para d. Rodrigo, que está à sua esquerda) Cabe a Vossa Senhoria elaborar as instruções para que a Impressão Régia funcione adequadamente. (Pausa) Senhores, aqui, esta cidade, neste pais, passa a ser a sede da Metrópole.


8 – SALA DO PALÁCIO.
Joaquim José tem na mão um jornal. Insert da capa do jornal onde se lê o seu título Gazeta do Rio de Janeiro, Sábado 10 de setembro de 1808. Mais abaixo, escrito em latim: Doctrina sed vim promovert isitam, Retiques cultus, pectora roborant – Horatio.

(A produção não terá dificuldade de fazer uma cópia dessa página da Gazeta. Existe original na FBN, no Rio.)

José Joaquim:

"A Gazeta, como podem ver, tem quatro páginas e o formato dos jornais estrangeiros. É publicada duas vezes por semana. Além da Gazeta, a Impressão Régia produziu brochuras, folhetos, opúsculos, sermões, obras científicas, obras literárias, traduções de textos ingleses e franceses versando sobre agricultura, comércio, ciências naturais, matemática, história, economia política, filosofia, peças teatrais, óperas, poesia, romances, literatura infantil. Em pouco tempo, a Impressão Régia publicou muitas centenas de títulos."


9 – SALA DE REUNIÃO DO PALÁCIO.
D. João está só, em sua mesa, uma pilha de papéis à sua frente. Ele lê cada documento, uns ele assina, outros põe de lado, como se para um exame posterior.

(Essa imagem surge em meio a uma panorâmica feita pela câmera sobre um conjunto de documentos sobre a mesa).

No momento em que D. João está examinando os papéis, José Joaquim entra na sala.

José Joaquim:

"Sua Excelência o senhor Ministro d. Rodrigo de Souza Coutinho pede que Vossa Alteza o receba."

D. João:

"Mande-o entrar."

D. Rodrigo entra. D. João faz um gesto para que ele sente ao seu lado.

D. Rodrigo:

"Vim comunicar que, conforme as determinações de Vossa Alteza foi terminada hoje a construção da Fábrica de Pólvora e foram instaladas as academias da Marinha e do Exército, assim como o hospital militar."

D. João:

"E as escolas de ensino superior, especialmente a de Medicina?"

D. Rodrigo:

"As respectivas construções caminham rapidamente. Não demorará muito para que Vossa Alteza possa inaugurá-las."

D. João:

"Alegro-me com as informações que acaba de me dar. Não podemos esmorecer em nosso esforço para dotar o Brasil de todos os recursos imprescindíveis ao seu crescimento e à sua pujança. (Pausa) E o Jardim da Aclimação?"

D. Rodrigo:

"O jardim está muito lindo. Diariamente dezenas de árvores são ali plantadas. Gostaríamos que Vossa Alteza plantasse uma árvore, uma palma, árvore centenária, como exemplo e memento."

D. João:

"Terei o maior prazer. Marque o dia e me avise com antecedência."


10 – JARDIM DA ACLIMAÇÃO.
(Produção poderá usar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, usando os necessários recursos de computação)

Steadycam faz uma incursão pelo atual Jardim Botânico do Rio de Janeiro, evitando tudo que for "datável" como moderno. Afinal, fixa-se sobre a figura de D. João plantando uma palmeira real.

D. João:

"A finalidade deste jardim é aclimatar as plantas oriundas de várias partes do mundo. E além das árvores de grande porte para durarem séculos, como esta palmeira imperial que estou plantando, não deixaremos de ter também orquídeas, vitórias-régias, bromélias, flamboyants e muitas outras plantas."

Steadycam volta a fazer uma panorâmica do Jardim Botânico.


11 – JARDIM BOTÂNICO.
Joaquim José passeia por uma das alamedas do Jardim Botânico.

Joaquim José:

"Desde que o sirvo, nunca vi Sua Alteza tão feliz como aqui no Brasil. (Pausa) É bem verdade que a sua relação com a princesa tem piorado constantemente. Como sempre acontece nos casamentos entre membros de casas reais de países que querem fortalecer suas relações ou resolver os seus conflitos, os nubentes raramente, ou nunca, se amam. Sua Alteza D. João casou-se com D. Carlota quando ainda eram infantes, eles nem se conheciam, eram razões de Estado, para dissipar problemas existentes entre Portugal e Espanha. D. Carlota nunca amou D. João. Nem nunca amou Portugal. E o Brasil ela odeia. Presenciei muitas vezes os acessos de ódio que a dominam, suas acaloradas discussões com Sua Alteza Real. Ela quer voltar para a Espanha, mas sabe que isso é impossível, o que a deixa ainda mais irritada.


12 – A BIBLIOTECA NACIONAL.
Vemos José Joaquim no meio das estantes de ferro da Biblioteca Nacional compulsando livros.

(Podem ser usadas as atuais instalações da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, em tomadas fechadas)

José Joaquim:

"Estamos em 1810. Junto com aparelhos científicos e uma grande coleção de moedas e medalhas chegou ao país a primeira leva da Livraria Real e da Livraria do Infantado. São livros, manuscritos, códices, incunábulos, estampas, desenhos originais, mapas que enriqueceram sobremaneira a Real Biblioteca. D. João pretende ampliar constantemente o seu acervo, não somente através de compras e doações, mas, principalmente, pela entrega obrigatória de um exemplar de todo material impresso nas oficinas tipográficas de Portugal e na Impressão Régia, instalada no Rio de Janeiro. (Pausa) Estamos em 1814. As tropas francesas já se retiraram de Portugal, a nação foi restaurada, mas sua Alteza não demonstra o propósito de voltar. Está feliz aqui no Brasil, diz que está realizando uma grande obra. Recentemente inaugurou o Museu Nacional, a Escola Real de Ciência, Artes e Ofícios, criou fabricas, tomou medidas que deram grande impulso à cultura."


13 – SÃO MOSTRADAS AS VÁRIAS PINTURAS DE DEBRET, ESCULTURAS DE TAUNAY, PRÉDIOS DE GRANDJEAN DE MONTIGNY (por exemplo, a hoje Casa França-Brasil). OUVE-SE A MÚSICA DE ORGÃO DE SIGISMUND NEUKOMM (existem gravações modernas desse autor).

José Joaquim:

"Estamos em 1816. No ano que passou Napoleão foi derrotado em Waterloo. Neste mês de março chegaram ao Brasil, convidados por D. João e contratados por seis anos, os eminentes artistas Joachim Lebreton, Nicolay Antoine Taunay e Jean-Baptiste Debret, pintores, o escultor Auguste Marie Taunay, o arquiteto Augusto Henrique Vitorio Grandjean de Montigny e o musico e compositor Sigismund Neukomm.

Além das paisagens do novo país, Debret procurou retratar a diversidade da sociedade brasileira em formação, negros e brancos, com suas variadas roupagens, índios, com suas vestes e instrumentos de caça."

(Enquanto se ouve a fala de José Joaquim, devem ser mostradas imagens que Debret retratou)


14 – ACLAMAÇÃO DE D. JOÃO VI.

José Joaquim:

"Após a queda de Napoleão, o Príncipe Regente D. João elevou o Brasil à reino – Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. Com a morte de Dona Maria, em 1816 iniciou-se o reinado de D. João VI. Sua aclamação foi um cerimônia notável."

(Vemos as gravuras disponíveis da aclamação de D. João)

José Joaquim:

"Mas não tardou para que as cortes de Lisboa exigissem a volta de D. João a Portugal."


15 – REGRESSO DA FAMÍLIA REAL.
(Ver gravuras existentes)

José Joaquim:

"Hoje é o dia 26 de abril de 1821. D. João VI está voltando para Portugal, com um séquito de quatro mil pessoas, entre as quais me incluo. Sua Majestade pretende logo que chegar a Portugal extinguir o Tribunal do Santo Ofício em todo o Império Português, abolir a censura, regulamentar o exercício da liberdade de imprensa e impor ao Rei e a seus oficiais a obrigação do Juramento da Constituição a ser elaborado em Lisboa. Seu filho D. Pedro assume a regência do Reino do Brasil."


(Gravura de D. Pedro)

José Joaquim:

"Eu sentirei, e sei que Sua Majestade também, muitas saudades deste belo país. O Brasil se beneficiou enormemente com as grandes realizações de D. João VI. Entre elas não devemos esquecer que graças a D. João VI foi mantida a integridade territorial do país, impedindo que ele fosse fragmentado, como ocorreu com a América Espanhola, tornando o Brasil um dos maiores países do universo. Um só território, um povo falando a mesma língua."


16 – MAPA DO BRASIL DENTRO DA AMÉRICA DO SUL MOSTRANDO AS SUAS DIMENSÕE EM RELAÇÃO AOS VIZNHOS. IMAGENS DE FLORESTAS, RIOS, PRAIAS. IMAGEM DE D. JOÃO VI. IMAGEM DE D. PEDRO PROCLAMANDO A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

José Joaquim:

"No dia 7 de setembro de 1822, pouco mais de um ano depois que o seu pai, D. João VI voltou para Portugal, D. Pedro, o príncipe regente, proclamou a independência do Brasil, tornando-se D. Pedro I, Imperador do Brasil."

(A imagem de D. Pedro I, numa fusão, é substituída pela imagem de D. João VI.)

(Ouve-se o arranjo moderno do Hino do Brasil, "Grande Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional Brasileiro", de Louis Moreau Gottschalk.)



Através de http://www.portalliteral.com.br em 16/09/2008

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