sexta-feira, 12 de março de 2010

voltas que o mundo dá

Há cerca de doze anos, e por caminhos que a sorte e o acaso às vezes nos reservam, conheci em Lisboa uma editora com quem estive a conversar talvez durante uns trinta minutos. Era véspera da minha viagem de volta ao Brasil e ela, gentilmente, me cedeu aqueles minutos do seu dia. Eu buscava trabalho em Portugal.
É preciso dizer que aqueles trinta minutos me fizeram desejar, logo a seguir, poder um dia trabalhar com ela, tal a admiração que me inspirou pelo seu conhecimento do ofício da edição e visão abrangente. Sabia que a hipótese era muitíssimo remota... mas não impossível.
Quatro anos mais tarde, já estabelecida em Portugal, e a trabalhar em edição - a minha actividade de sempre - eis que nos reencontrámos através de amigos comuns, tradutores e editores.
Passaram-se treze anos desde aqueles trinta minutos, e o reencontro acabou por resultar num convívio profissional de grande significado para mim, e que ainda hoje permanece.
Têm sido tempos nem sempre fáceis, mas de muito aprendizado.
Voltas que o mundo dá, e que vale a pena registar.

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