segunda-feira, 29 de março de 2010
No blog do Kovacs, Mundo de K, não pude resistir a comentar uma matéria sobre a atração que a capa de um livro pode exercer sobre um potencial comprador, e até que ponto ela pode decidir a compra do livro. Lembrei-me, então, da minha atração quase instantânea por um certo livro cuja capa, associada a todo o objecto físico, e à autora, foi um dos sinais mais claros e acertados quanto à satisfação que eu logo depois sentiria ao ler O Amante do Vulcão, de Susan Sontag, edição de 1997 da Quetzal Editores, Lisboa. Capa e arranjo gráfico de Rogério Petinga. Tradução (excelente) de José Lima. 430 pp.
Estimulante e engenhosamente construído, rico em invenções especulativas e enriquecido por um humor saboroso e personagens de grande fascínio, O Amante do Vulcão é um daqueles livros em que se pudéssemos, adiaríamos o fim, para lermos sempre mais um pouco, e mais um pouco...
P. S. Mas afinal, para revelar mais um aspecto importante deste livro, agora a nível pessoal, acrescento que ele reuniu, entre os responsáveis pela sua publicação em Portugal, pessoas que vim a conhecer logo depois que o li, por uma feliz coincidência, e que serão sempre referências de competência para mim, e de boa amizade nas relações que desde então mantivemos. Escrevo este post-scriptum como uma muitíssimo singela homenagem a elas.
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