segunda-feira, 5 de março de 2012

un texto no es un libro

Ante el avance de los ebooks, el libro resiste por su esencia como objeto.


Link para o artigo: http://www.revistaenie.clarin.com/literatura/ebooks-libro-unidad-existencial_0_652734739.html

physical books x digital books??


1. Physical books never run low on batteries.
2. Much more efficiently than with digital books, you can put your finger in your spot in a physical book, flip back and forth in it as needed, and then go right back to your spot.
3. You can put physical books in multiple places (desk, bedside, bathroom) to remind you to read more often. You lack that visual cue to read the digital books that are hidden in the hard drive of your iPad.
4. It’s faster to reference a book when all you have to do is pull it off the shelf and open it up.
5. Printed books ignite all your senses. I like the smell of a new book, and the texture of the pages’ edges under my thumb. I get more pleasure from a glance at the design of the cover before I open the book, compared to the immediate transport to where I left off in my Kindle app. And the thud of closing a book, after you’ve finished, it has a triumphant ring to it – one that the puny speaker of a mobile device can never reproduce.
6. Physical books are easier to loan, borrow, and give (especially in bulk).
7. Because the pagination changes based on your text size, it’s difficult to follow and contribute to a group discussion about a book if you are one of the few who read it in iBooks.
8. The ability to write in the margins provides much more freedom to develop your own note taking style.
9. It’s easier to keep track of your progress while reading a physical book.
10. The context of a digital book, since it consists of apps, makes a high level of focus difficult to achieve. It sucks away the attention you can give to what you are reading, even if you have the discipline not to check sports scores or email, because the other stuff on your device is in the back of your mind.
Fonte: http://pastoralized.com/2012/02/10/10-reasons-why-physical-books-are-still-better-than-digital-books/

sábado, 3 de março de 2012

o imbróglio do Acordo Ortográfico...

"Um dos elementos da comissão que negociou o Acordo Ortográfico, o brasileiro Godofredo Neto, reagiu com “estranheza” às palavras de Francisco José Viegas, na TVI24. O secretário de Estado da Cultura admitiu “efetuar ajustamentos” ao Acordo, o que aquele linguista não compreende que se reveja um processo que já concluiu todos os “trâmites jurídicos e políticos”, apesar de estar em curso um período de transição."

Continuar a ler em http://www.ptjornal.com/201203015793/sociedade/acordo-ortografico-palavras-de-viegas-suscitam-estranheza-no-brasil.html

Mais em:
http://estadosentido.blogs.sapo.pt/1923610.html

em: http://hojemacau.com.mo/?p=28716&utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=angola-fecha-portas-ao-acordo-ortografico

também em: http://www.ionline.pt/portugal/professor-direito-afirma-acordo-ortografico-inconstitucional

Ou seja: uma discussão sem fim à vista...


sexta-feira, 2 de março de 2012

10 conselhos de Carlos Drummond de Andrade a um escritor iniciante

Trechos da crônica A um jovem, publicada em A bolsa e a vida (1962):


1. Não acredite em originalidade, é claro. Mas não vá acreditar tampouco na banalidade, que é a originalidade de todo mundo.

2. Não fique baboso se lhe disserem que seu novo livro é melhor que o anterior. Quer dizer que o anterior não era bom. Mas se disserem que seu livro é pior que o anterior, pode ser que falem verdade.

3. Procure fazer com que seu talento não melindre o de seus companheiros. Todos têm direito à presunção de genialidade exclusiva.

4. Aplique-se a não sofrer com o êxito de seu companheiro, admitindo embora que ele sofra com o de você. Por egoísmo, poupe-se qualquer espécie de sofrimento.

5. Sua vaidade assume formas tão sutis que chega a confundir-se com modéstia. Faça um teste: proceda conscientemente como vaidoso, e verá como se sente à vontade.

6. Opinião duradoura é a que se mantém válida por três meses. Não exija maior coerência dos outros nem se sinta obrigado intelectualmente a tanto.

7. Procure não mentir, a não ser nos casos indicados pela polidez ou pela misericórdia. É arte que exige grande refinamento, e você será apanhado daqui a dez anos, se ficar famoso; se não ficar, não terá valido a pena.

8. Se sentir propensão para o gang literário, instale-se no seio de uma geração e ataque. Não há polícia para esse gênero de atividade. O castigo são os companheiros e depois o tédio.

9. Evite disputar prêmios literários. O pior que pode acontecer é você ganhá-los, conferidos por juízes que o seu senso crítico jamais premiaria.

10. Leia muito e esqueça o mais que puder. Só escreva quando de todo não puder deixar de fazê-lo. E sempre se pode deixar.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Clarabóia", de José Saramago



Apresenta-se amanhã em Madrid, na Casa de América, a edição em castel­hano de “Claraboia”, com tradução de Pilar del Río, numa edição Alfaguara.
Para assi­nalar a data foi hoje apre­sen­tado um vídeo sobre o livro, que conta com a par­tic­i­pação de Pilar del Río, do escritor Gonçalo M. Tavares, do edi­tor por­tuguês Zeferino Coelho, Ánge­les Mas­tretta, Clau­dia Piñeiro e do escritor Héc­tor Abad Faciolince.

(Notícia do blogue CIBERESCRITAS em 29/02.)

Para ler sobre este livro de Saramago, baixar gratuitamente o ficheiro da revista Lucerna, através do site da Fundação José Saramago: AQUI

Rubem Fonseca - o que é o escritor?



"Não existem sinónimos! Essa coisa de sinónimo é conversa mole pra boi dormir!"

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Clarice responde


Qual o livro nacional ou estrangeiro que lhe tenha deixado maior impressão?

Esta é uma pergunta difícil... porque eu sempre passo épocas em que tal ou qual livro me impressiona. Depois o esqueço e outro toma o seu lugar. Às vezes o que me agrada num livro é o "tom", o plano em que o autor se move.
E se em outro livro o autor muda o "tom", eu perco o interesse. É um estado d'alma.

Quais os melhores livros da literatura universal, na sua opinião?

Humilhados e Ofendidos, Crime e Castigo, de Dostoievski, Sem Olhos em Gaza, do
Huxley, Mediterrâneo, de Panait Istrati e as obras de Anatole France em geral.
Mas isto é só do que já li.


Foto e texto, e mais sobre a entrevista, no blog http://viledesm.blogspot.com/2011/12/clarice-uma-arqueologia.html

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails